Nossa história

Vim do interior de SP, das bandas de São José do Rio Pardo (caipira sim senhor, com orgulho), para iniciar minha sonhada faculdade de Psicologia na PUC-Campinas, lá no remoto ano de 1998.

Eu que era conhecida como a “amiga conselheira” da turma, que tinha sempre uma palavra de apoio e carinho, imaginava ter uma "carreira padrão" dos psicólogos, com minha clínica, um divã e um colo gigante para acolher todas as dores que batessem à porta. Afinal, tinha uma grande inspiração profissional na minha família, minha amada e saudosa tia Zezé, que cumpria com louvor esse papel que povoava a minha imaginação sobre esta linda profissão.

Porém, durante a faculdade, fui me afastando do interesse pela clínica depois que comecei a ter contato com a área organizacional. Aquele mundo "estranho e paralelo" passou de desconhecido para apaixonante e rapidamente fui picada pelo famoso bichinho do RH.

E lá se vão mais de 20 anos atuando nesse universo incrível e em contato com tantas pessoas únicas e plurais. Quanta riqueza de histórias, quantos aprendizados pude ter com cada um que cruzou meu caminho.

Nessa trajetória já entrevistei mais de 7 mil candidatos (contando por baixo) e apoiei algumas centenas de empresas e seus líderes a fazerem contratações chave para as suas vagas. E todas essas conexões me permitiram entender a fundo as necessidades de ambos: empresa e candidato.

De um lado o candidato, que queria o emprego dos sonhos, valendo desde atender seu propósito profissional até ter um bom salário – físico e emocional. E do outro lado a empresa, que queria contratar o candidato “top das galáxias” dentro das melhores condições (salariais, hard e soft skills).

E no meio do fogo cruzado estava essa que vos fala, procurando atender todas as necessidades ao mesmo tempo e fazer o "match perfeito" para que todos saíssem felizes no final das contas.

Sim, porque não basta a satisfação, tem que proporcionar felicidade. Afinal, não é o que todos buscam? Eu sempre busquei a minha. Desde quando decidi sair de um emprego super estável em uma grande consultoria de RH e me mudei, com a cara e a coragem, para outra cidade para atuar dentro de uma multinacional gigante e aprender ainda mais sobre o mundo corporativo e suas nuances.

Lá também conheci outras frentes e questões que foram importantíssimas para o meu desenvolvimento como profissional que lida com pessoas. Com muito mais hard e soft skills na mala (soft, em especial, trouxe como excesso de bagagem), voltei para a consultoria, onde conquistei novos passos e me consolidei como profissional e gestora de pessoas.

Esta empresa, em especial, sou e serei eternamente grata. Nela descobri o real sentido da lealdade, do respeito e da união no trabalho. Porque nela tem pessoas que me deram as mãos em busca dos sonhos que muitas vezes nem sabíamos que tínhamos. Sonhos que sonhamos juntos e foram concretizados. E como foram! E continuarão sendo, já que continuo totalmente conectada a esta empresa no papel de conselheira e eterna "admiradora".

E novamente buscando a minha felicidade, comecei a ler e me interessar por um tema relativamente "novo" no Brasil, o tal "Happiness at work".

"Ah, isso é coisa de Harvard", alguns diriam.

"No Brasil, as coisas são diferentes", outros pensariam.

Mas dentro do meu "inconformismo" sadio, fui atrás de entender como funcionava essa “tal felicidade”. De lá para cá foram muitos livros devorados, uma certificação internacional conquistada (sou CHO – Chief Happiness Officer) e uma janela de oportunidades abertas para mim.

Assim nasceu uma filha, concebida com muito amor, dedicação e vontade de dar certo: a HIP HAP Felicidade Corporativa. E essa produção não é independente, ela tem 2 mães do mesmo sangue. Sim, minha amada irmã e profissional excepcional da área de comunicação, mídias sociais e assessoria de imprensa é a minha sócia, trazendo sua visão de mercado para atuar com toda a sua autoridade na gestão e backoffice da nossa empresa.

E quer saber por que Hip Hap? Ah, essa é uma outra história... rs

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